sábado, 30 de junho de 2012

Estamos para a luta...

By Irenaldo Araújo   Posted at  19:52   No comments

Irenaldo Pereira de Araújo

Em dias de convenções em vários municípios brasileiros, em vista das eleições de outubro próximo, sempre é necessária uma reflexão a partir do texto de Bertolt Brecht.

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

Bertolt Brecht

Diante do texto de Brecht fico a contemplar algumas situações bem próximas de cada um de nós. Como fruto da minha contemplação, faço a seguinte reflexão...

Quando paramos para ver a música que faz sucesso. Quando olhamos as coreografias e os passos ensaiados das grandes massas em festas populares. Quando observamos o consumo exagerado de drogas lícitas e ilícitas. Quando as pessoas não mais se sensibilizam com situações de fome, violência, miséria. Quando migram a política para o emocional. Quando o belo passa a ser o consumo exagerado de bebida alcoólica. Quando a rebeldia da juventude nas ruas lutando por mudanças é trocada pelo amanhecer embriagada e domindo nas calçadas (sarjetas). Quando nas igrejas se fala mais no demônio, cantam-se canções aleluiáticas e se dançam passos sicronizados em nome do Senhor. Quando governantes roubam descaradamente o dinheiro público e a população encara com naturalidade e os órgãos de fiscalização não encontram meios para punir os responsáveis...

Parece que chegamos ao caos. Neste sentido, as pessoas têm olhos, mas não enchergam; são dotadas de razão, mas não a utilizam; têm boca, mas não denunciam...

Quero acreditar que nada disso acontece por acaso. Os poderes hegemônicos, em muitas situações fianciados pela elite dominante, investem pensado em tudo isso para que o povo fique "deitado eternamente em berço explêndido".

Mas, diante de tudo isso, insisto em acreditar: na rebeldia e na força criadora da juventude; na força transformadora da mulher; na resistência dos povos organizados; no poder político da sociedade civil organizada; na mobilização para a implementação de políticas públicas... Estou convencido... é preciso acreditar na força criadora de um povo organizado. VAMOS A LUTA COMPANHEIRADA!

Sobre Irenaldo Araújo

Educador, graduado em Pedagogia e Especialista em Psicopedagogia, pelas Faculdades Integradas de Patos; Especialista em Educação Ambiental e Sustentabilidade, pela Universidade Federal de Campina Grande; Mestre em Ciências Florestais, pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais, da Universidade Federal de Campina Grande; Doutorando em Educação, pelo Programa de Pós-graduação em Educação, da Universidade Federal da Paraíba (Campus I).usto.
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    Educador, graduado em Pedagogia e Especialista em Psicopedagogia, pelas Faculdades Integradas de Patos; Especialista em Educação Ambiental e Sustentabilidade, pela Universidade Federal de Campina Grande; Mestre em Ciências Florestais, pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais, da Universidade Federal de Campina Grande; Doutorando em Educação, pelo Programa de Pós-graduação em Educação, da Universidade Federal da Paraíba (Campus I).